domingo, 24 de janeiro de 2010

Triste madrugada foi aquela...


Triste madrugada foi aquela

Matéria publicada no Valor Econômico Online, que mostra porque as negociações sobre o clima estão tão emperradas, porque o capitalismo vai prevalecer sobre o efeito estufa, e também, as trapalhadas da equipe de segurança norte-americana, que falha consistentemente em proteger seu país e seu presidente. A matéria começa assim: 

"Todos sabem que a Conferência do Clima de Copenhague foi um fracasso. O que pouca gente sabe é o que aconteceu nas três caóticas reuniões em que ela foi definida."




Um trcho, apenas para dar um gostinho:

"O tema principal era o MRV e a preocupação da China com o assunto.

A sigla ganhou fama internacional nos últimos dias de Copenhague e foi um dos maiores embates da cúpula. Significa como medir, reportar e verificar as ações que os países em desenvolvimento farão para reduzir suas emissões de gases-estufa. Nos dias que antecederam a chegada dos líderes, o tópico virou cabo de guerra entre americanos e chineses e travava as negociações. Os primeiros exigiram transparência; os outros diziam que essa espécie de auditoria é válida quando as tais ações forem financiadas com dinheiro de fora. Mas, se quem banca é o próprio país, não, obrigada, de jeito nenhum ou isso se chama interferência, argumentavam os chineses."


 Vale ler a matéria, e perceber como nações desenvolvidas e emergentes pensam mesmo é em como aumentar o PIB, sem preocupações ambientais.

Bom, se o assunto do post anterior sair do papel e da filosofia, pode ser que as coisas mudem...

Um comentário:

  1. Acho que ainda vai demorar muito tempo para que esses conceitos de conviver harmônicamente com os recursos naturais estejam plenamente introjetados nas mentes daqueles que detêm o poder das grandes decisões.

    Infelizmente, o que ainda prevalecem são os interesses político-financeiros e, por mais que se reúnam, ainda serão a tônica desses encontros.

    Mas a tendência é ir obtendo pequenos resultados, ainda que lentamente, na direção necessária à sobrevivência do planeta e das gerações futuras.

    Fatinha

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